APOIO CULTURAL: TG-Treinamentos
Certo dia, fui à UOPECCAN para fazer uma mamografia. Era bem cedo, mas mesmo assim o número de pessoas à espera de atendimento era enorme.
Meu marido, ao observar as placas dos carros assim que chegamos, percebeu que havia gente de toda a região. O lugar era extremamente organizado. Todos os que ali estavam recebiam chá, café e pão, servidos por voluntários.
Enquanto conversava com a atendente, percebi alguém ajudando as pessoas a retirarem senha. Pensei: “Será ele? Não pode ser. Por que estaria trabalhando aqui?” Mas, quando ele se virou, vi no seu jaleco a palavra “Voluntário”. Era ele, sim! Não consegui conter a emoção e fui até ele.
– É você, Reinaldo Ribeiro de Castro, meu professor do Curso de Letras na Unipar?
De imediato, ele não me reconheceu. Claro, já se passaram muitos anos e eu estava diferente, com alguns quilos a mais. Mas, de repente… uma alegria tomou conta de nós. Não parecia que já faziam 28 anos desde a última vez que nos vimos, mesmo com ele morando em Umuarama e eu em Cruzeiro do Oeste.
Ele continuou atendendo as pessoas, e nos intervalos, conversávamos enquanto eu esperava minha vez. Falamos sobre os colegas da minha turma, os professores da faculdade, suas filhas e esposa Cirene, sobre o neto, o Colégio Geração Cima (que ele e a esposa dirigem), a TG-Treinamentos (minha escola), e muito mais…
Nesse vai e vem de atender e esperar, passamos quase três horas conversando. Confesso que esperar para ser atendida nunca é fácil para mim, mas naquele dia foi uma experiência maravilhosa.
Embora já soubéssemos muito um sobre o outro, pois somos amigos no Facebook, nada se compara a um encontro “cara a cara” para matar a saudade de um dos melhores períodos da minha vida: o tempo da faculdade.
Disse a ele que, toda vez que trabalho com figuras de linguagem com meus alunos, ele vem à minha mente, pois foi ele quem me ensinou isso na faculdade.
Peço a Deus que eu possa ser motivo de alegria na vida dos meus alunos, assim como o professor Reinaldo Ribeiro de Castro é na minha.
Ah! O tempo passou, mas ele continua o mesmo: alegre, falante e com suas tiradas inteligentes. Um abraço, meu professor!